Hospital Universitário de Lagarto enfrenta crise sem apoio da Prefeitura

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O Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS), integrante da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), enfrenta uma situação crítica de superlotação nos atendimentos a pacientes adultos e pediátricos.

Nas últimas semanas, a taxa média de ocupação hospitalar chegou a alarmantes 180%, refletindo a pressão extrema sobre os recursos do hospital. Particularmente preocupante é a situação da Clínica Médica, que atingiu uma taxa de ocupação de 225%, e da Ala Amarela Pediátrica, que alcançou incríveis 300%. Esse aumento exacerbado é atribuído principalmente ao surto de síndromes gripais que tem assolado a região neste período.

A alta demanda por serviços de saúde sobrecarrega a capacidade do hospital, resultando em longos tempos de espera e na necessidade de priorizar os casos mais graves. Pacientes e familiares têm relatado dificuldades para conseguir atendimento, aumentando a frustração e a ansiedade em momentos de vulnerabilidade.

Além disso, a superlotação não apenas afeta a qualidade do atendimento, mas também impõe uma carga adicional sobre os profissionais de saúde, que já estão exaustos devido à pressão contínua da pandemia e das síndromes sazonais.

Falta de apoio da Prefeitura agrava situação

Um dos principais desafios enfrentados pelo HUL-UFS é a falta de suporte efetivo por parte da Prefeitura de Lagarto. A ausência de iniciativas para ajudar a aliviar a carga do hospital, como o fortalecimento da atenção primária e a implementação de centros de triagem para casos de menor gravidade, contribui para a sobrecarga do HUL-UFS.

Como é amplamente conhecido, o sistema de saúde sob a gestão da prefeita Hilda Ribeiro enfrenta uma série de problemas, tais como a escassez de medicamentos, insumos, especialistas e acesso ao atendimento para casos mais complexos, o que contribui para a superlotação do HUL.

No último final de semana, por exemplo, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) precisou ser acionado para realizar a transferência de um bebê de 11 meses diagnosticado com bronquiolite, uma condição considerada grave. Algum suporte foi oferecido pela prefeitura? Nenhum, nem mesmo em termos de serviços de saúde disponíveis ou auxílio na transferência da criança.

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