Em novo ataque, homem investigado por incitar violência contra o deputado estadual Sérgio Reis fez graves acusações contra a atuação da polícia sergipana. Durante suposta gravação que circula nas redes sociais, o indivíduo alega ter sido alvo de censura e ter sofrido abuso de autoridade, chegando a dizer que a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) agiram a mando do parlamentar, questionando a autonomia da polícia e insinuando que a instituição está sendo usada para “politicagem”.
“Eu acho que o governador do Estado deixou a desejar, deixar o secretário de segurança pública fazer politicagem a mando de Sérgio Reis”, disse o indivíduo durante uma suposta ligação, cuja gravação foi compartilhada em grupos de Whatsapp da cidade. No áudio, o investigado também coloca em dúvida a atuação do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE).
Junto à gravação, uma mensagem de texto que faz acusações contra Sérgio Reis também foi compartilhada nos grupos. Na nota, o nome do deputado estadual é associado a escândalos de corrupção e censura, mesmo sem a existência de provas que justifiquem as acusações feitas. Segundo participantes dos grupos, os números que compartilharam as mensagens são de aliados do deputado federal Gustinho Ribeiro.
“Esse deputado está querendo censurar as pessoas em Lagarto, é uma vergonha você, secretário de Segurança Pública, deixar isso acontecer”, diz o investigado se referindo a Sérgio Reis. No mês de março o homem foi denunciado após compartilhar em grupos de Whatsapp um áudio incitando um grave crime contra o parlamentar, “eu esperava ele na frente da Assembleia, mas eu descarregava uma pistola na cabeça dele”, dizia o áudio.
No início do mês de abril o suspeito teve seu celular apreendido pela Polícia Civil em cumprimento a mandado de busca e apreensão. De acordo com a própria SSP, o investigado possui um vasto histórico de crimes contra a honra e ameaça. “Ao todo, foram encontrados 19 boletins de ocorrência, sempre em contexto de discussões políticas e também em ambiente de redes sociais”, disse o delegado Hilton Duarte no início do mês de abril.
O homem está proibido pela Justiça de utilizar redes sociais e de se aproximar do deputado estadual, assim como teve sua conta do Instagram suspensa.
Por SE79