Marcio Macedo, o ministro de Lula responsável pela conexão dos movimentos sociais com o governo federal, participa ativamente do trabalho para redução da pobreza e a retirada do brasil do mapa da fome. A Secretaria-Geral da Presidência da República cuida de um dos eixos do programa Brasil sem Fome: a mobilização da sociedade civil para combater a fome no país. As Caravanas Brasil sem Fome levam os resultados dos programas e projetos de 24 ministérios aos estados brasileiros. A primeira foi em Alagoas e a segunda, esta semana, no Pará.
A primeira parada foi em Belém. Ali, Macedo, e os ministros Wellington Dias, do desenvolvimento Social e André de Paula, da Pesca e Aquicultura, anunciaram R$ 695 milhões de reais em mais de 80 ações e projetos do governo federal, que vão ser desenvolvidos por mais de 20 ministérios. O arquipélago de Marajó tem atenção especial do governo Lula. Para lá estão sendo destinados R$ 165 milhões.
São ações que vão desde a construção de cisternas, a ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos com a compra de produção de pequenos agricultores, melhoria na assistência à saúde, fortalecimento da cultura, ampliação do Bolsa Verde, até recursos para a regularização fundiária.
Macedo lembrou a recriação do CONSEA, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e de outras ações que incrementaram a participação social desde 2023, como o PPA Participativo e o retorno das Conferências Nacionais. O ministro citou que na semana passada participou de uma roda de escuta com mais de 30 lideranças do arquipélago de Marajó. E afirmou que a participação social é fundamental para que as políticas públicas acertem seus objetivos: “O presidente Lula tem uma máxima e que, obviamente, eu sou seguidor. Ele diz que quando você constrói a política pública com o povo, a chance de a gente acertar é muito maior do que de errar”.
“São dias como esse de hoje que fazem valer a pena a gente estar na política, que vale a pena o sacrifício de estar longe da família, o sacrifício de enfrentar as agruras que a política traz, das perseguições da vida que a gente dedica à luta de organização, de gestão e de fazer política nesse país”.
O ministro Wellington Dias destacou a inclusão que o Plano Brasil Sem Fome está fazendo: “O presidente Lula disse: “Eu não quero ninguém passando fome no Brasil, vão atrás!” e nós fomos. Foram 3 milhões de famílias que estavam fora e que nós trouxemos para dentro do Bolsa Família. Aqui no Pará havia 184 mil famílias que tinham direito e não recebiam os benefícios. Isso tudo para nós tirarmos o Brasil do Mapa da Fome”.
Caravana vai para Marajó
As mais de 80 ações da Caravana Brasil Sem Fome serão feitas em Belém e em dois municípios do Marajó até o dia 20 de abril e incluem desde reuniões com a sociedade civil, atendimento e tira dúvidas para gestores e técnicos, cerimônias e assinaturas de parcerias, até visitas a territórios quilombolas. a caravana também tem como objetivo aproximar os gestores estaduais e municipais das políticas desenvolvidas pelo governo federal e , assim, ajustar ainda mais o pacto federativo.