Recentemente, uma foto do deputado Sérgio Reis ao lado de agentes de saúde de Lagarto causou alvorço entre os apoiadores da gestão municipal, especialmente no deputado federal Gustinho Ribeiro. Em um grupo onde simpatizantes da gestão discutiam a imagem, Gustinho desdenhou dos agentes, afirmando que “Isso não representa nada”. A postura do parlamentar foi duramente criticada nas redes sociais e grupos de WhatsApp, considerando-se a importância da categoria na comunidade lagartense.
Além do deboche do marido da prefeita Hilda, outros membros do grupo sugeriram medidas drásticas contra os profissionais. Entre elas, propostas de perseguição e coação durante o período eleitoral, bem como o deslocamento dos agentes para funções não relacionadas à saúde, como cuidar das águas, e até mesmo a sugestão de inserir pessoas autorizadas pela administração municipal para fingir treinamento ao lado dos agentes, visando descredibilizar o trabalho realizado arduamente.
Frases como “o certo é em setembro tirar essas duas daqui do jardim”, “tem que arrumar alguma forma de tirar elas daqui no período eleitoral”, “bota elas pra ir pro saboeiro cuidar das águas lá por causa da dengue”, entre outras, foram amplamente divulgadas e são vistas como graves atentados à liberdade dos servidores públicos do município de Lagarto.
Tais sugestões de vigilância, punição e coação do trabalho dos funcionários públicos são extremamente preocupantes e merecem atenção das autoridades competentes. O tempo dos coronéis já passou e é hora da mudança, da modernidade e do respeito. A população lagartense não pode ser privada de serviços essenciais de saúde devido a disputas políticas e ataques pessoais.
Logo, é fundamental que o Ministério Público investigue e tome as medidas cabíveis para garantir a integridade e a liberdade dos servidores de Lagarto, bem como o bom funcionamento dos serviços de saúde. A comunidade lagartense espera que a justiça seja feita e que atitudes antidemocráticas sejam devidamente punidas.
