Após a intensa repercussão estadual gerada pelo descarte de 4.200 livros, em sua maioria lacrados, pela Prefeitura de Lagarto, por meio da Secretaria Municipal de Educação, a gestão da prefeita Hilda Ribeiro se vê perplexa diante da controvérsia.
Tanto é que a administração municipal decidiu abrir um processo administrativo para investigar os motivos pelos quais os livros não foram utilizados, tampouco doados. Ou seja, a prefeitura agora procura disfarçar a própria negligência com uma suposta investigação.
Diante do impasse, a prefeita mantém-se em silêncio, enquanto a imprensa e a sociedade não se calam.
Desse modo, surgem questionamentos: por que esses livros não foram destinados aos locais apropriados, ou seja, às escolas do município de Lagarto, especialmente considerando a presença de obras nunca utilizadas?
Qual a justificativa para a opção de dispensar milhares de livros em vez de promover, por exemplo, uma doação consciente?
A prefeitura de Lagarto adquiriu ou está adquirindo livros sem planejamento adequado?
Quando o processo administrativo será iniciado e finalizado com respostas claras à sociedade?
Onde estão a prefeita e o secretário de Educação, Magson da Academia, para prestarem explicações?