Sergipe foi o 5º estado do país que mais gerou empregos em novembro, com 1.739 novas vagas com carteira assinada

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Estado encerra o ano numa crescente contínua no número de postos de trabalho gerado mês após mês; resultado de novembro foi 72% maior que em novembro de 2022

O ambiente de negócios instalado em Sergipe a partir das políticas públicas que veem sendo implementadas pelo Governo do Estado segue favorável à geração de empregos, resultado comprovado em números oficiais. Novembro foi mais um mês positivo na abertura de vagas: foram abertos 1.739 postos de trabalho, dando a Sergipe a 5ª colocação no cenário nacional com maior geração de emprego em relação ao mês anterior. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram divulgados nesta quinta-feira, 28.

No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 14.141 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 12.807 postos gerados. O estoque de empregos no mês ficou em 310.942 vagas, superando os dados de outubro (309.237). As informações foram analisadas pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Superintendência Especial de Planejamento, Monitoramento Estratégico e Gestão de Resultados (Superplan), da Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC).

O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), Jorge Teles, avalia os números como mais uma comprovação do trabalho que vem sendo executado, e destaca que esse resultado do mês de novembro é 72% maior que o mês de novembro do ano passado. Além disso, ele destaca que o estado, em novembro, atingiu o patamar histórico no estoque de emprego, com 310.942 vagas. O estoque de emprego se refere ao número de empregos com carteira assinada no período analisado. “Esses números é um sinal que todas as políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas pelo Governo de Sergipe elas estão refletindo nos resultados e nos indicadores do Caged”, disse.

De acordo com Jorge Teles, desde o início da gestão, o governador Fábio Mitidieri tem reafirmado o compromisso e a importância que daria à geração de emprego e renda no estado. “Desta forma, tem trabalhado para criar um ambiente de negócios, atrair novos investimentos, desenvolver toda a cadeia do turismo, que é a indústria sem chaminé, fortalecer outras cadeias produtivas, como a bacia leiteira, o cinturão de confecções, a exploração de petróleo e gás natural, demonstrando todo o compromisso com o desenvolvimento do estado, que resulta na geração de emprego, de renda e de oportunidades para que o sergipano possa demonstrar todo o seu talento, todo o seu potencial e levar mais dignidade para sua residência, garantindo a sua subsistência por meio do seu trabalho”, ressaltou o gestor.

Crescimento por setores

O comércio foi o setor que mais contribuiu para o desempenho do mercado de trabalho em novembro. Nele foram gerados 863 empregos com carteira assinada no mês. Na sequência, também apresentaram resultado positivo os setores de serviços (621), construção (226) e indústria (106).

De acordo com a análise do Observatório de Sergipe, o comércio foi impulsionado, sobretudo, pelo setor varejista (733), mais especificamente o de artigos do vestuário e acessórios (152), de calçados (94), de mercadorias em geral, com predominância para hipermercados e supermercados (77), de ferragens, madeira e materiais de construção (64) e outros. Já no setor de serviços os destaques foram as atividades administrativas e serviços complementares (234), de alimentação (177) e de atenção à saúde humana (159).

Na construção, a atividade de construção de edifícios (117) foi a que mais gerou empregos, seguida pelos serviços especializados para construção (63) e pelas obras de infraestrutura (46). Na indústria, destacaram-se a fabricação de produtos têxteis (69) e de produtos alimentícios (68).

Crescimento no interior

Os municípios que mais geraram empregos no mês de novembro foram Aracaju (1.147) e Nossa Senhora do Socorro (222). O coordenador do Observatório de Sergipe, Ciro Brasil, pontua que os dados do Caged mostram que esse crescimento das vagas de trabalho não está restrito à capital e região metropolitana, mas tem ocorrido também em municípios do interior, como registrado em Lagarto (114) e Itabaiana (com 88 vagas).

No caso de Lagarto, por exemplo, a subatividade que se destacou na geração de empregos em novembro foram as obras de infraestrutura, que foi responsável por 20 das vagas criadas. Já em Itabaiana foi o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, que também gerou 20 postos de trabalho em novembro no município.

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