Prefeitura de Lagarto não vai pagar o retroativo para o magistério

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A administração municipal de Lagarto apresentou proposta que retira o pagamento do retroativo do reajuste salarial de 2022, entre janeiro e abril, para o magistério, garantido por lei. Na proposta somente consta o piso salarial de 2023. Mesmo assim, contrariando as expectativas e os recentes protestos, a proposta foi aceita pelo SINTESE, na última segunda-feira, 6.

Em fevereiro, os educadores chegaram a ocupar o prédio da prefeitura para exigir audiência com a prefeita Hilda Ribeiro para exigir o pagamento do retroativo do ano passado e a atualização do percentual do piso de 2023. Na ocasião, a categoria estava indignada com a proposta dada pela gestão municipal de só iniciar o pagamento do reajuste em abril. A nova proposta só garantiu o início do pagamento para o final de março e excluiu todo o passivo da prefeitura com os professores, pelo qual eles lutavam há mais de um ano.

A pergunta que fica é: por que a prefeitura de Lagarto  não vai pagar o retroativo de 2022, sendo que o próprio SINTESE já afirmou que a gestão de Hilda Ribeiro tem dinheiro para realizar o pagamento?

Ademais, os professores e professoras que não participaram da decisão, estão inconformados e irão entrar com ação judicial para que o município pague a dívida de mais de um ano com os educadores. Eles também reclamam da concordância do presidente do SINTESE, Nazon Barbosa, em permitir que tal proposta fosse levada para discussão com a classe.

Dívida milionária

Cerca de 874 professores estão esperando o retroativo do ano passado e o retroativo desse ano, acumulando uma dívida de quase R$4,4 milhões de reais.

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