A missa que marca um ano da morte da cantora Paulinha Abelha será celebrada na próxima sexta-feira (26), às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro Orlando Dantas, em Aracaju.
A artista, que era vocalista da banda Calcinha Preta, morreu em um hospital particular da capital sergipana após complicações decorrentes de insuficiência renal.
De acordo com a assessoria de comunicação da banda, após a missa haverá uma homenagem à Paulinha.
Natural do município de Simão Dias, no interior de Sergipe, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, trabalhou com o pai comercializando em feiras livres. Começou a carreira como cantora profissional na banda Panela de Barro, onde fez dupla com o cantor Daniel Diau.
Os dois voltaram a cantar juntos na Calcinha Preta, que também é composta, atualmente, por Silvânia Aquino e Bell Oliver. A história na banda tem idas e vindas, mas começou no final dos anos 1990, quando o empresário Gilton Andrade a descobriu. Ao todo, ela gravou 21 CDs e três DVDs.
A cantora foi homenageada na música que leva o seu nome, “Paulinha”. Ela deixou a banda em 2009 para integrar a G.D.Ó. do Forró com Marlus Viana, com quem foi casada.
Em 2014, retornou para a Calcinha Preta. Em 2016, Paulinha deixou a banda para formar dupla com Silvânia Aquino, retornando ao grupo em 2018.
Entre os maiores sucessos de Paulinha e da banda Calcinha Preta estão as músicas: “Você Não Vale Nada”, “Furunfa”, “Baby doll”, “Louca por ti”, “Sonho Lindo”, “Armadilha”, “Paulinha” e “Ainda te amo”.
A banda Calcinha Preta gravou um DVD de 25 anos em fevereiro de 2020 e retornava à rotina de shows após meses sem apresentações por conta da pandemia.
Até a internação de Paulinha, o último compromisso do grupo foi a gravação do podcast Podpah, em São Paulo, no dia 8 de fevereiro.