Sergipe deve registrar terceiro maior crescimento do PIB no Nordeste, superando média nacional

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Segundo projeção anual do Santander, Sergipe deverá alcançar 3,7% de crescimento em 2022, enquanto Brasil poderá elevar índice em cerca de 2,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) em Sergipe deve alcançar a terceira maior alta do Nordeste e sétima do país em 2022, com índice de crescimento de 3,7%, superando as médias nacional e nordestina. A estimativa é do Departamento Econômico do Santander, que leva em conta as projeções do banco por estados e regiões entre 2020 e 2023. O estudo aponta, ainda, contribuição positiva de todos os setores da economia, com destaque para os setores de Serviços e Agro, e demonstra os resultados das políticas de desenvolvimento do Governo do Estado.

Além de Sergipe, figuram entre os três maiores PIB do Nordeste os Estados do Piauí (5,5%) e de Alagoas (4,8%). As análises do Santander sugerem, ainda, avanço de 2,6% no PIB brasileiro neste ano, enquanto na região Nordeste a alta deverá ser de 1,7%.

O setor de Serviços, de acordo com a avaliação, é o principal fator que deverá alavancar o crescimento, com 4,3% de aumento no ano. Representando 75,2% do PIB do estado, este segmento em Sergipe deverá crescer mais do que a média no Brasil, com alcance de 3,3%. No Nordeste, o crescimento previsto é de 2%. Em 2021, o PIB do setor em Sergipe cresceu 4%. O indicativo, segundo a análise, é de que os números compensem a retração registrada em 2020, de 3%.

Quanto ao setor Agro, o crescimento estimado é de 4,5%. O valor é superior ao aumento previsto para o Nordeste, de 1,7%, além de ir na contramão do ritmo brasileiro, para o qual é indicada queda média de 0,3%. O número é, ainda, bastante superior ao registrado em 2021, quando houve recuo de 3%.

De acordo com o superintendente Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos do Governo de Sergipe, Marcel Resende, os números estimados refletem uma tendência que vem sendo registrada desde 2019. “O PIB sergipano voltou a crescer, inclusive em um ritmo mais forte do que o observado para Brasil e demais estados nordestinos. Isso se deveu principalmente ao saneamento das finanças públicas e à forte retomada do investimento público na recuperação da infraestrutura do estado, e em programas sociais que contribuíram bastante para essa retomada”, resumiu.

FaxAju

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