Menos de uma semana da publicação do acórdão com decisão que declara sua inelegibilidade, Valmir de Francisquinho já teve pedido cautelar negado junto ao Supremo Tribunal Federal de suspensão dos efeitos da decisão do TSE.
A decisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes confirma que “houve uso indevido da máquina pública pelos titulares do Executivo exatamente nas vésperas do pleito”. Com isso, Valmir segue inelegível. O recurso já interposto por ele, continua sem o efeito suspensivo.
Não é a primeira derrota judicial do itabaianense na tentativa de concorrer as eleições ao governo do Estado. No último dia 3, a defesa de Valmir entrou com pedido de liminar, perante o Supremo Tribunal Federal, solicitando
que os efeitos da decisão de inelegibilidade do Tribunal Superior Eleitoral fossem suspensos e foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Valmir de Francisquinho foi julgado pelo abuso de poder político e econômico nas eleições de 2018. Na época, Valmir era prefeito do município de Itabaiana e, de acordo com o julgamento do TRE, o então prefeito teria participado em “excesso” da campanha do filho, Talyson, que era candidato à Assembleia Legislativa do Estado.
