Todos os estados e o DF registraram aumento na oferta de empregos com carteira assinada. Em junho, foram mais de 277 mil vagas preenchidas no Brasil
O estado de Sergipe fechou o mês de junho com um saldo positivo de 848 vagas no estoque de empregos formais. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, presentes no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28).
No mesmo período, o Brasil registrou o preenchimento de 277,9 mil vagas, o sexto mês consecutivo com saldo positivo na criação de vagas de empregos formais. Todos os estados e o Distrito Federal apresentaram aumento na geração de empregos em junho. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais.
Em toda a Região Nordeste, foram ofertadas 52.122 novas vagas formais, com o maior registro no estado da Bahia (13.079), seguido por Ceará (9.605) e Pernambuco (7.166). Os outros estados também registraram alta no mês de junho, com a sequência formada por Maranhão (6.626), Piauí (4.077), Rio Grande do Norte (3.606), Paraíba (3.602), Alagoas (3.513) e Sergipe (848).
Em Sergipe, houve contratações nos setores de Serviços, Comércio e Indústria. O Comércio foi responsável por 453 vagas do total, pontuando como o destaque dentre as demais áreas.
Na sequência, aparece o setor de Serviços, com 396 empregos registrados, em especial nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu na Indústria, com a criação de 364 oportunidades de trabalho.
CENÁRIO NACIONAL
No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.
Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde 2015.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE