Fábio propõe pacto contra a fome

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Com o tripé geração de emprego, de renda e combate à fome, o pré-candidato Fábio Mitidieri constrói plano de governo com objetivo de fazer Sergipe avançar. Para isso, Fábio propõe pacto de combate à fome, aliando ações governamentais, iniciativa privada e a sociedade para ampliar a segurança alimentar de 48,17% da população que, hoje, enfrenta problemas relacionados à falta de alimento, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas.

Entre as propostas estão a ampliação do restaurante Padre Pedro, em Aracaju, implantação de restaurantes populares em todas as regiões do estado; incremento da compra alimentos da agricultura familiar, objetivando ampliar o número de famílias beneficiadas pelo Programa da Agricultura Familiar; realização de campanhas educativas incentivando a sociedade a destinar o imposto de renda para o Fundo da Criança e do Adolescente; credenciamento de restaurantes privados para o fornecimento de refeições a R$2 com financiamento do Estado; ampliação de casas de passagem com alimentação e local para adultos em situação vulnerável ou situação de rua.

Propostas

Atualmente, Sergipe conta apenas com um restaurante popular, o Padre Pedro, localizado no centro de Aracaju. O espaço comercializa almoço e jantar para cerca de 2.400 pessoas por dia pelo valor de R$1. O plano de governo de Fábio pretende construir um em cada região sergipana, saltando de um para oito.

“O impacto econômico da pandemia nos colocou em um cenário que há muito não vivíamos. O Brasil voltou para o mapa da fome e Sergipe tem sofrido essa realidade. Nossa prioridade é combater a fome, colocar comida de qualidade na mesa do sergipano. Para isso, vamos firmar um grande pacto com a sociedade e com a iniciativa privada. É preciso somar forças e ações. Queremos levar restaurante popular para todas as regiões, temos o Fundo da Criança e do Adolescente que a sociedade pode contribuir por meio do imposto de renda”, afirma Fábio.

Para avançar nessa área, Fábio propõe incrementar a compra de alimentos da agricultura familiar, desta forma, se combate a fome e fomenta a atividade rural, movimentando a economia. Outra proposta é ampliar o número de beneficiados do Programa Mão Amiga, incluindo trabalhadores da carcinicultura. Atualmente, o Mão Amiga atende cerca de 12 mil famílias, trabalhadores de cana, laranja e bacia leiteira, garante benefício de R$ 1mil.

“Sabemos que os programas de transferência de renda são importantes e vamos ampliar o Mão Amiga e o cartão CMais, criado para atender a população em situação de extrema pobreza. Queremos o apoio da iniciativa privada e vamos propor que restaurantes privados forneçam alimentação por R$2, com subsídio do Estado. Nosso Pacto é um conjunto de ações que unem combate direto à fome e geração de emprego para diminuirmos esse índice em Sergipe”, disse.

Dados Sergipe

Conforme dados do governo de Sergipe, foram investidos mais de R$ 200 milhões em ações de combate à pobreza nos últimos três anos. Com isso, de 2019 a 2021, Sergipe foi um dos estados onde a pobreza menos cresceu durante a pandemia, de acordo com o “Mapa da Nova Pobreza” da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV), a partir dos microdados da PNADC. O estado ficou com a média de crescimento em 3,26 pontos percentuais, abaixo da média do Brasil (que ficou em 4,54 pontos percentuais).

Entre os anos de 2019 e 2020, por exemplo, Sergipe foi um dos estados que mais reduziu a pobreza, junto ao Pará, Piauí e Maranhão, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a publicação, Sergipe ficou à frente no ranking e conseguiu diminuir em 8,9 pontos percentuais o quantitativo de pessoas pobres no estado.

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