Deputado diz que continua aliado, mas que é preciso mudança de secretários de Estado

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Jadílson Simões / Rede Alese

O deputado estadual Zezinho Guimarães, afirmou na manhã desta terça-feira (04) que vai mesmo deixar o MDB e que a decisão é irreversível por conta, segundo ele, dos últimos acontecimentos.

A informação foi passada pelo deputado durante entrevista ao radialista Narcizo Machado, ao jornal da Fan, onde Zezinho se mostrou ainda contrário às ações dos deputados federais em relação à duplicação da BR-101, em Sergipe.

Para Zezinho, “isso é uma irresponsabilidade do governo federal em relação as obras da BR 101 em Sergipe. Não é possível o governo passar vinte anos e ainda não concluir. É preciso que nossos parlamentares vão até o governo federal e cobrem a resolução do problema”, defendeu o parlamentar. Zezinho disse ainda o que a bancada ouviu em Brasília foram apenas promessas.

Zezinho falou também sobre a sua decisão em deixar o MDB que, segundo ele, está nas mãos de velhos políticos. O deputado informou que a decisão de migrar para outro partido depende apenas da legislação. Zezinho explicou que já conversou com sua assessoria jurídica que está estudando a medida a ser tomada para que não prejudique o seu mandato e para não correr o risco de o partido solicitar o seu mandato.

Ao ser questionado sobre se ao deixar o MDB se continuaria aliado do governador Belivaldo Chagas (PSD), de quem esteve ao lado até hoje, Zezinho afirmou que sim e que “o governador tem feito um bom trabalho e está tentando resolver os problemas, a exemplo do déficit da previdência. Todos sabem que é preciso se fazer muito mais, mas é preciso que seja ajudado”, explicou.

Ainda sobre a administração de Belivaldo, o parlamentar disse ainda que é preciso que o governador faça mudança de secretário, para que o estado possa desenvolver. “É preciso que o secretário que bata o escanteio, corra e vá cabecear para fazer o gol”, brincou o deputado, deixando entender que será preciso mais ação por parte de alguns secretários. Zezinho só não quis dizer quem será os secretários que deveriam ser substituídos.

Ao final da entrevista, o deputado voltou a afirmar que, mesmo deixando o MDB, não pretende deixar a aliança que há com o grupo governista.

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