Nesta quinta-feira, 19, os servidores municipais de Lagarto realizaram uma assembleia no auditório do Sintese e um protesto em frente à prefeitura para que pudessem estabelecer um diálogo, mais uma vez, acerca de pautas nas quais a prefeita do município, Hilda de Gustinho (Republicanos), já havia assumido o compromisso com a categoria, como o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos e a abertura de concurso público.
Dentre outras pautas tratadas pelo sindicato estão o pagamento do auxílio alimentação, as dificuldades dos servidores para receber o adicional de insalubridade e o excesso de contratados e Cargos em Comissão. Desde de julho passado a entidade sindical havia enviado quatro ofícios sem respostas por parte da administração lagartense.
Em entrevista ao radialista e apresentador do Programa Sergipe em Destaque, Aclécio Prata, o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Lagarto (Sindlagarto), Roberto Santos, afirmou que não há um posicionamento concreto da prefeitura e Hilda não participa das negociações.
“Eles (secretariado de Hilda) não dão um prazo para negociação (…) Dizem que a empresa de contabilidade do município está sobrecarregada (…) Quatro reuniões e a prefeita não comparece (…) Também não informam porque Hilda não participa das reuniões”, afirmou o vice-presidente do SindLagarto.
Aclécio Prata questionou o número excessivo de cargos comissionados na prefeitura de Lagarto. Segundo ele, em abril, foram contratadas mais de cem pessoas na Secretaria Municipal de Educação. “Como é que o sindicato dos servidores enxerga essa situação da superlotação em vários cargos em apenas um mês?”
Santos respondeu, “queremos fazer essa pergunta ao promotor de justiça (…) Não pode pagar o que é de direito do servidor, mas todo dia entra gente (…)”.
Em março, os servidores também realizaram assembleia e protesto na porta da prefeitura.
Protesto em frente à prefeitura:
Participação do vice-presidente do Sindlagarto no Programa Sergipe em Destaque: