Lagarto mais uma vez foi atacada pela picuinha política do grupo que faz a gestão do município. Uma denúncia foi feita revelando que o secretário municipal de Obras, Igor Batata, e o coordenador estadual do DNOCS em Sergipe, Luciano Góes, impediram a empresa de iniciar uma pavimentação asfáltica em ruas do bairro Ademar de Carvalho, obra que é fruto da parceria da Codevasf com o deputado federal Fábio Reis, adversário político do grupo comandado por Gustinho Ribeiro, esposo da prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro.
Segundo informações vindas da empresa, a desautorização para que a obra fosse executada foi feita na mesma hora em que as máquinas chegaram ao município de Lagarto. A informação foi de que o cancelamento partiu de Batata e Luciano através de telefonema, sem nenhum documento por escrito. Os engenheiros da empresa acataram a ordem para evitar maiores problemas.
Assim que ficou sabendo do impedimento, o deputado federal Fábio Reis lamentou o ocorrido. “Em todo esse tempo como deputado, eu nunca passei por situações absurdas como essas que passo em Lagarto só pelo fato de eu fazer oposição ao grupo político que está na prefeitura. Eles simplesmente impedem de todas as formas que eu leve benefícios para a população. Eles preferem ver o povo sofrer a ter uma obra minha em Lagarto. Chega a ser desumano”, disse.
A justificativa da prefeitura para impedir a pavimentação, segundo Fábio, é de que a gestão quer fazer ela própria a obra. “Mas não tem problema. É só fazer em outras ruas que não receberiam a pavimentação neste momento. Não tem lógica. É um argumento fajuto”, concluiu, questionando o fato de a prefeitura não encaminhar nenhum ofício desautorizando as obras no Ademar de Carvalho sob essa justificativa.
O resumo da história é que a população lagartense iria receber as pavimentações, que já estavam prontas para serem iniciadas, sem nenhum empecilho, mas esbarraram não picuinha política que tanto atrasa o município de Lagarto. Mesmo o deputado Fábio Reis trabalhando para levar obras para sua terra natal, encontra dificuldade não na conquista de recursos ou na burocracia pública, mas na própria gestão municipal, que, dessa forma, parece estar do lado contrário do povo.