Professora da UFS de Lagarto colabora em grupo de Reabilitação da OMS sobre sarcopenia

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A docente Priscila Yukari Sewo Sampaio, professora do Departamento de Terapia Ocupacional (DTOL) da Universidade Federal de Sergipe, foi uma das selecionadas para compor o Grupo de Desenvolvimento para Sarcopenia da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sarcopenia é um termo que vem do grego e significa “escassez de carne”. É uma doença que pode acometer pessoas mais velhas com perda de força e massa muscular, com severidade agravada quando há perda de função física. O papel do grupo é criar um pacote de intervenção que sirva de padrão para a reabilitação de pessoas com esse quadro.

“A sarcopenia têm se tornado uma demanda muito atual em nível global devido ao envelhecimento da população e os desfechos negativos que esse quadro representa para a saúde”, explica a professora.

Seleção

A seleção da docente foi realizada primeiramente pela World Federation of Occupational Therapists (WFOT), entidade que congrega 580 mil profissionais. Em seguida, a indicação foi analisada e aprovada pela OMS. Apenas 13 pesquisadores, incluindo médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, foram escolhidos para participar do grupo do qual Priscila faz parte, sendo apenas dois do Brasil.

Trajetória

Priscila conta que, desde a graduação, desenvolve seus estudos sobre gerontologia com ênfase no envelhecimento ativo, promoção de saúde e qualidade de vida, tendo feito seu mestrado na Universidade de Nagóia e doutorado sobre o tema na Universidade de Quioto, ambas no Japão.

Atualmente, é colaboradora da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da UFS (Campus de Lagarto), membro do Núcleo de Pesquisa e Ações da Terceira Idade (Nupati), do Grupo de Estudo e Pesquisa em Exercício Físico e Adaptações Neuromusculares (GEPEFAN/FEF/UNICAMP), e do Laboratório de Cinesiologia Aplicada (LCA/FEF/UNICAMP) da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas.

Trabalhos

O Grupo de Desenvolvimento para Sarcopenia já iniciou seus trabalhos. “Estamos discutindo as intervenções que atualmente são utilizadas no tratamento para sarcopenia, a fim de definir quais devem compor esse quadro de referências que resultará em diretrizes propostas pela Organização”, pontua a professora Priscila.

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