PL de Luciano Pimentel declara Filarmônica Lira Sant’Ana de Simão Dias como Patrimônio de Sergipe

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Com mais de 100 anos de história, a Associação Musical Filarmônica Lira Sant’Ana, do município de Simão Dias, deve ser reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe. A propositura foi apresentada pelo deputado estadual Luciano Pimentel, por meio do Projeto de Lei nº 194/2021, e aprovada nesta quarta-feira, 25, no plenário da Assembleia Legislativa.

De acordo com o parlamentar, a Filarmônica Lira Sant’Ana é uma instituição que cumpre um importante papel social, promovendo a iniciação musical de crianças, adolescentes e jovens, além de atuar como agente de formação profissionalizante.

“Diversas são as histórias de resistência e superação dos integrantes, marcas que definem a longevidade expressiva da Filarmônica Lira Sant’Ana e sua contribuição na formação social de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Nesse contexto, torná-la um patrimônio sergipano é uma forma de enaltecer a trajetória desta entidade e a dedicação dos seus membros à preservação das manifestações culturais de Simão Dias”, ressalta Luciano Pimentel no PL.

História da Lira

Segundo o professor Davi Soares, diretor cultural da Associação de 2007-2020, o Livro de Atos da Intendência de Annápolis (antiga denominação de Simão Dias), de 1932 a 1939, comprova a existência da banda de música que deu origem a Filarmônica Lira Sant’Ana em 1892.

Fundada pelo comerciante José Pinto, a Banda de Música Lira Pinto foi posteriormente denominada de Lira Sant’Ana, por sugestão do pároco local, e regida pelo maestro Manoel Sinfrônio do Nascimento, o Manoel Saboeiro.

A nova fase da Lira Sant’Ana iniciou com os esforços do comerciante Domingos dos Santos, que fundou novamente e entregou a regência ao Maestro Raimundo Macedo Freitas. Com a morte de Domingos dos Santos, coube ao ilustre médico Manoel Salustino Neto a presidência da Filarmônica.

Na década de 90, a Banda Filarmônica “Lira Sant’Ana” passou a ser conduzida pelo maestro José Castro e Silva, exemplo de amor à Filarmônica e a Simão Dias.

Com o falecimento do Maestro José Castro e Silva, o musicista João de Souza Cruz (Biller), integrante da instituição desde 1982, assumiu a batuta em novembro de 2004 com um quadro de 45 músicos.

Assessoria Parlamentar

Foto: Jadilson Simões

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