Acusados pela morte de empresário em Tobias Barreto são condenados em júri popular

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A Justiça de Sergipe realizou, nesta terça-feira (24), o júri popular dos envolvidos na morte do empresário Adriano Teles, 37 anos, na cidade de Tobias Barreto, no Sul de Sergipe, em março de 2016.

O julgamento começou às 9h30 na Comarca do município, na 1ª Vara Criminal, sendo os réus Ranfley do Nascimento, Rafael de Aguiar e Douglas Amado indiciados por homicídio qualificado.

Douglas Amado e Rafael de Aguiar, vulgo carroça, foram condenados a 19 anos e 3 meses de reclusão. Ranfley do Nascimento, apontando como autor dos disparos, foi condenado a 21 anos e 3 meses de prisão.

Todos deverão cumprir a pena em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade.

RELEMBRE O CASO

O crime aconteceu no dia 20 de março de 2016 em um estabelecimento comercial no largo do Cruzeiro. O empresário estava no local quando dois homens chegaram numa motocicleta e dispararam várias vezes contra ele. As investigações apontaram que Adriano foi morto por engano.

Toda a ação criminosa foi filmada por câmeras de segurança instaladas na região do estabelecimento comercial. Além das imagens e da confissão de Ranfley, quatro testemunhas o reconheceram como o atirador.

De acordo com as investigações, Rafael teria contratado Ranfley para que matasse seu rival no tráfico de drogas na região, em represália à morte de um de seus soldados do tráfico. “A origem disso tudo foi uma vingança em razão de dois grupos de traficantes daquela região que estavam se rivalizando há algum tempo. Por isso, não temos dúvidas que Adriano Teles foi morto por estar no lugar e hora erradas. Ele era um cidadão de bem e, provavelmente, foi confundido por ter um biotipo parecido com o da pessoa que deveria ter sido morta”, disse o delegado, à época do crime.

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