E para Jerônimo Reis, isso é algo “inadmissível e insuportável” para o futuro de Lagarto e dos lagartenses. “Lagarto não merece gestores tapados em termos de administração pública”, afirma Jerônimo. Ele se admite “triste” com o destino administrativo recente do município. “Lagarto está uma cidade grande, desorganizada e bagunçada”, diz, prefixando 110 mil habitantes – o IBGE fala em 105.221, tomando por base o ano de 2020.
“O sofrimento do povo de Lagarto é muito grande. São muitos anos com um povo na Prefeitura da cidade só pensando em fazer o que o PT fez, e mais nada. Não fazem mais nada. Chegam na eleição com uma ruma de dinheiro, ganham o poder e depois o povo que se acabe”, diz. Para Jerônimo, a tradução de “fazer o que o PT fez” é roubar. Ele tem o PT e Luiz Inácio Lula da Silva em péssimos conceitos.
Jerônimo Reis se elegeu prefeito de Lagarto em 1996 e se reelegeu 2000, tendo a Zezé Rocha como vice-prefeito. Antes, havia sido vice. Em 2002, ele renunciou ao mandato de prefeito para disputar uma vaga de senador, deixando o vice Zezé no seu lugar. Perdeu a eleição. Em 2004, Zezé se reelegeu. Em 2008, Valmir Monteiro se fez prefeito de Lagarto contra eles. Mas em 2012, os Reis e os Rocha retomaram o poder com Lila Fraga.
Quando atribui a condição de “gestores tapados”, Jerônimo Reis faz a contagem a partir de 2009, início da era “administrativa” de Valmir Monteiro, e bota Lila Fraga, eleito em 2012 pelo seu grupo, no mesmo pacote de desapreço.
Fonte: JL Política