Diná Almeida lamenta aumento das mortes de grávidas durante a pandemia

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Na data de hoje, 28 de maio, é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. E para a deputado estadual Diná Almeida (PODEMOS) não há o que se comemorar em virtude dos números preocupantes de mortes de grávidas e mães de recém-nascidos (puérperas) em virtude da Covid-19.

Entre janeiro e abril desse ano, segundo dados do IFF/Fiocruz, 653 grávidas e puérperas perderam a vida por conta do coronavírus. O número ultrapassou os óbitos maternos pela doença em todo o ano de 2020, que foi de 432.

“É preocupante a situação das mulheres grávidas ou que deram à luz recentemente no Brasil diante do cenário de pandemia. Hoje, somos o país com o maior índice de morte materna durante a pandemia no mundo: 77% das gestantes que morreram de Covid-19 são brasileiras”, lamenta Diná Almeida, com base na pesquisa do “International Journal of Gynecology and Obstetrics”.

“Infelizmente, o Ministério da Saúde, a partir de um caso, determinou a paralisação total da vacinação às grávidas e puérperas, liberando apenas para aquelas com comorbidades. Esperemos que essa decisão seja revista, uma vez que há outros dois tipos de vacinas disponíveis além da AstraZeneca”, completou a deputada.

Diná Almeida adverte que, segundo especialistas, se nada for feito em relação a esse cenário, o número de óbitos de gestantes e puérperas até dezembro pode ser de três a quatro vezes maior do que em 2020. “Que este dia sirva de alerta para as autoridades a fim de que repensem suas políticas e adotem medidas de proteção às grávidas e puérperas”, frisa.

POR ASCOM/DINA ALMEIDA

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