A primeira fase da vacinação contra a Covid-19 das pessoas com comorbidades e deficiência iniciou, em Sergipe, a aproximadamente 15 dias, seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Imunização. Nesse sentido, a Secretária de Estado da Saúde destaca a importância da imunização deste grupo contra o vírus, tendo em vista que essa população pode estar mais vulnerável à letalidade da Covid-19.
A vacinação contempla comorbidades e deficiências, na faixa etária de 18 a 59 anos. Nesta primeira fase deste grupo prioritário estão sendo imunizados renais crônicos em terapia de substituição renal (diálise), gestantes e puérperas com comorbidades a partir dos 18 anos, pessoas com comorbidades e indivíduos com deficiência cadastrados no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A SES vem orientando os municípios a mapear essa população no território para maior agilidade na imunização, sendo assim, cada município é responsável por fazer esse levantamento. Já a distribuição das vacinas é realizada pela SES, após o recebimento do Ministério da Saúde.
Comorbidades e pessoas com deficiências
Os grupos prioritários para vacinação são as pessoas com idade entre 18 a 59 anos, que possuam uma ou mais das comorbidades listadas a seguir: diabetes; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente, estágios três, dois e um com lesão em órgão-alvo; insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndromes coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas de adultos; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos (transplantados, pessoas convivendo com o HIV e indivíduos com neoplasia hematológica, entre outros), anemia falciforme, obesidade mórbida e cirrose hepática.
Também neste grupo prioritário estão os indivíduos com deficiência permanente, que apresentem limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo; grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; e com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar e outras.
Relatório médico
De acordo com a Nota técnica da SES, para efeito de vacinação contra a Covid-19, as comorbidades consideradas prioritárias devem ser comprovadas com relatório médico atualizado, de até seis meses, que descreva com clareza qual ou quais comorbidades o indivíduo possui. A vacinação está ocorrendo de forma gradual, à medida que as doses forem entregues pelo Ministério da Saúde.
“As pessoas que já fazem o acompanhamento têm que ter relatório com a comorbidade. O principal documento é o relatório do serviço de saúde, um relatório médico para aqueles que são acompanhados pelo serviço privado ou um relatório da unidade de saúde do SUS. Algumas pessoas que têm comorbidade já fazem o acompanhamento rotineiro, então, tanto o médico como a enfermagem e os prontuários médicos já indicam a presença dessa comorbidade, por agilidade esse documento já pode ser utilizado pela equipe de saúde para fazer essa vacinação”, finaliza.
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