Mais de 300 catadores de materiais recicláveis são acompanhados pelo CONBASF

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Um dos trabalhos desenvolvidos pelo Consórcio de Saneamento Básico do São Francisco Sergipano (CONBASF) é acompanhar e promover a capacitação e formalização de associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Desde o início da gestão do consórcio, em 2017, a região do Baixo do São Francisco registrava quatro cooperativas e associações formatizadas. Atualmente, o número saltou para 15 cooperativas e associações formalizadas, distribuídas nos 25 municípios consorciados ao CONBASF. A equipe técnica do consórcio tem se dividido para atender aos municípios, tanto na prestação de serviços ligados às atividades técnicas, quanto à educação ambiental.

As atividades educacionais estão centradas neste momento, na orientação sobre a responsabilidade socioambiental e conformidade com a Política de Resíduos Sólidos (PNRS) e a formalização de cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis. Recentemente, alguns municípios tiveram as suas cooperativas e associações formalizadas, entre elas, a AKITABOM – Associação de Coletores de Materiais Recicláveis de Aquidabã e Graccho Cardoso.

Mais de 300 catadores são acompanhados pelo CONBASF, em parcerias com as prefeituras. O objetivo é promover a integração desses profissionais no processo de trabalho de forma organizada e humanizada, como também, promover o reconhecimento dos catadores como agentes de preservação ambiental.

Entre as últimas atividades educacionais, a equipe técnica do consórcio visitou o lixão do município de Graccho Cardoso, que está em processo de desativação, para orientar os catadores sobre os cuidados que devem ser tomados durante a separação do material reciclado, principalmente, neste período de pandemia, onde os catadores devem ter o cuidado redobrado para evitar o contato com materiais contaminados.

Em todas as visitas e diálogos com gestores municipais e secretários de Meio Ambiente, o CONBASF ressalta a importância do trabalho da classe, que é de extrema necessidade para a preservação do meio ambiente, e que apesar de fazerem parte de uma riquíssima cadeia produtiva, os profissionais são desvalorizados e submetidos ao trabalho exploratório. Contudo, o trabalho educacional do Consórcio prevê o planejamento de ações resolutivas para a mudança desse cenário.

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