Nesta segunda-feira, 18, a Federação dos Municípios de Sergipe (FAMES) realizou sua Assembleia Geral de Prestação de Contas, Precatórios e informações sobre a Covid-19. O evento, voltado para os gestores municipais, contou com a presença da secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, e do professor e pesquisador da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Lysandro Borges, que estiveram falando sobre o atual quadro dos avanços da pandemia, as ações de prevenção e combate ao vírus em Sergipe, bem como o plano estadual de vacinação.
Para o presidente da FAMES, Christiano Cavalcante, foi um momento produtivo, com informações importantes sobre a real situação do coronavírus nos municípios sergipanos, bem como a respeito do plano de vacinação em Sergipe que começa essa semana. “A secretária detalhou todas as informações e tirou dúvidas dos prefeitos e secretários de saúde. Mais uma vez os municípios serão agentes essenciais nessa grande campanha, uma vez que as doses serão aplicadas e armazenadas nas unidades básicas de saúde de cada cidade”, frisou Cavalcante.
A Secretaria de Estado da Saúde trabalha por regiões, sendo que no Estado há sete: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Glória, Estância, Itabaiana, Lagarto e Propriá. “O plano operacional em torno das vacinas será entregue a cada gestor municipal, para que cada um organize a retirada e o recebimento, onde seguem também a ordem de grupos prioritários, começando a imunização pelos profissionais da saúde”, enfatizou a secretária.
Mércia Feitosa também apresentou como será o armazenamento da vacina e a quantidade de doses que o Estado irá receber. “Nessa primeira fase, 38% dos trabalhadores da saúde serão imunizados. Sergipe receberá, a princípio, 48.360 doses correspondendo as duas doses. O armazenamento da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, felizmente ficará condicionada de 2º a 8º C, é uma temperatura onde outras vacinas do calendário básico já ficam armazenadas”, concluiu.
PRECATÓRIOS
Outro tema discutido pelos gestores foram os precatórios (dívidas judiciais da prefeitura). Segundo Christiano Cavalcante, vários prefeitos tiveram uma surpresa negativa, com a informação de que a partir do dia 30 de janeiro as contas do município serão bloqueadas para pagamento desses débitos.
“Teremos uma reunião amanhã (terça-feira, 19) com o presidente do Tribunal de Justiça para tratarmos desse assunto e tentarmos um acordo para que os prefeitos consigam administrar os municípios. Temos consciência dessa obrigação e não estamos discutindo o débito, mas precisamos de uma forma melhor de pagamento, sob pena de inviabilizar as gestões municipais”, relatou o presidente da FAMES.
POR ASCOM/FAMES
COM INFORMAÇÕES DA ASCOM/SES
