Candidato a prefeito em Santo Amaro, Paulo César respondeu a processos por falsificação de documentos e fraude em licitação

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O candidato a prefeito de Santo Amaro das Brotas, Paulo César (Avante) já respondeu a dois processos por falsificação de documentos para obtenção de financiamento bancário e um por fraude em licitação na época em que ocupava o cargo de secretário de planejamento em Santo Amaro.

No processo nº 201020390620, que trata do crime de falsificação de documento e foi transformado na Ação Penal nº 0004659-38.2010.4.05.8500, Paulo César foi condenado por falsificar a assinatura de um senhor para conseguir um financiamento junto ao Banco Panamericano, no valor de R$ 15.000,00, que seria destinado à compra de um veículo modelo Parati.

Por esse crime, o candidato a prefeito foi condenado com pena de 2 anos e 6 meses de reclusão, mais multa de R$ 12.000,00. Tendo obtido uma pena alternativa, ele condenado a doar cestas básicas mensais, no valor de R$ 500,00, pelo número de meses da pena e também a prestar serviços à comunidade.

Já no processo nº 199920103269, relacionado à prática do crime estelionato, Paulo César foi condenado por falsificar um documento particular para usar no Banco Rural, tendo que reparar o valor.

O nome do candidato também aparece no processo nº 201172200116, que trata sobre fraudes em licitação. Paulo César é citado como empresário do ramo da construção civil, que prestava serviços direta ou indiretamente a vários entes públicos, inclusive ao município de Santo Amaro das Brotas, onde atuava como secretário de planejamento.

De acordo com o processo, Paulo César possuía estreita relação com os envolvidos no esquema e realizou obras em parceria com os empresários denunciados. Entre as obras listadas no processo estão reformas para o Banese, nos municípios de Siriri, Barra dos Coqueiros e Pirambu, além da construção de uma praça em Santo Amaro.

O candidato era representante da empresa Pontual e manteve tratativas com empresários da construção civil para garantir que eles pudessem participar de licitações e executar obras, obtendo lucro em cima dessa negociação. Por essa prática, Paulo César foi suspenso do serviço público.

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