Governo se reúne com lideranças para discutir impasse sobre ocupações

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Reprodução / ASN

Após se reunirem na tarde desta quarta-feira (13), com o secretário geral de Governo, José Carlos Felizola, e a secretária da Inclusão, da Assistência Social e do Trabalho (Seit), Lêda Couto, as lideranças de seis ocupações aceitaram retirar as famílias que se instalaram na sede da Seit nesta manhã. Ficou acordado que nova reunião vai ocorrer na próxima quinta-feira (21), para a discussão de alternativas relacionadas à realização de obras de habitação de interesse social. O encontro ocorreu no Palácio de Despachos.

O secretário José Felizola afirmou que o governador Belivaldo Chagas está aberto ao diálogo e tem o compromisso de contribuir com a redução do déficit habitacional do Estado. Ele destacou que a próxima reunião será com a participação do secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedurbs), Ubirajara Barreto, que explicará os encaminhamentos já realizados pelo governo para construção das moradias populares. Felizola lembrou que dois chamamentos públicos abertos para construção de unidades habitacionais no 17 de Março, na região conhecida como Cabo do Revólver, deram desertas.

Na ocasião, as lideranças agradeceram ao governo por estar honrando o pagamento em dia do aluguel social desde novembro passado, quando ocorreu uma reunião com Felizola e eles fizeram essa reivindicação. Os dirigentes dos movimentos por moradia representavam famílias provenientes das ocupações dos bairros Santa Maria (Terra Prometida, 17 de Dezembro, Nasce uma Esperança e Vitória); Siqueira Campos (Clínica Santa Maria); e Centro (Dandara).

Pela manhã, na sede da Seit, a secretária Lêda Couto recebeu os dirigentes das ocupações para ouvir e encaminhar as tratativas para resolução. O grupo questionou as visitas de assistentes sociais da secretaria para elaboração de relatório social sobre o aluguel social. Lêda Couto esclareceu que as visitas fazem parte da regularização legal dos ocupantes para continuarem a ter acesso ao aluguel, e afirmou que, nenhum integrante das ocupações será retirado do benefício até o relatório ser finalizado e discutido com as lideranças presentes na reunião.

“Por lei, temos que fazer visitas regulares com o objetivo de manter um acompanhamento. Temos a obrigação de identificar todos os beneficiários para ter o diagnóstico relacionado aos critérios estabelecidos na Lei nº. 7.150. Garanto que nada será feito sem antes voltarmos a nos reunir e discutir o diagnóstico encontrado”, explicou a secretária. Ela também determinou a máximo respeito e atenção no atendimento às famílias, com fornecimento de água, alimentação, uso do banheiro.

Por Agência Sergipe de Notícias

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