A situação no município de Itaporanga D’ajuda é cada vez pior. Além de obras que não servem para nada (a exemplo da ponte no povoado Rio Fundo do Ponto, que nem ônibus pode passar), o problema agora reside em um direito básico de todo o cidadão: a saúde!
Um áudio que vem circulando nas redes sociais de uma moradora da cidade escancara o caos que o setor enfrenta. A senhora reclama da falta constante de medicamentos, que já dura mais de oito meses, sem que a Prefeitura dê qualquer solução para o problema. Ela cita o nome de uma funcionária que, como desculpa, diz apenas que a licitação está em andamento.
“Remédio de uso contínuo não se para por conta de licitação. Não se para tratamento psiquiátrico. E que licitação do #%$@&&& é essa? E que tem mais de oito meses que Aparecida diz que tá em licitação? E cadê o suplemento em caráter emergencial? “, desabafou a moradora. Ela ainda questiona do porquê da prefeitura não ter dinheiro para comprar remédios, mas faz carnaval, festas e farra “para o povo tomar cachaça”.
E sobre os valores para os medicamentos, no Portal da Transparência de Itaporanga há três registros de preços para aquisição de remédios, que somam mais de 3,8 milhões de reais. A pergunta que a população faz é: onde estão esses medicamentos?
O Bolo É Grande continua à disposição da Prefeitura de Itaporanga D’ajuda para os esclarecimentos.
