Está dando o que falar a polêmica audiência do Conselho Municipal de Saúde de Lagarto, ocorrida na última terça-feira, 19, para deliberar sobre uma licitação de R$ 30 milhões da prefeitura do município para uma Parceria Público Privada. Após denúncias de censura à imprensa e machismo, a queixa agora recai contra o secretário Municipal de Saúde, Marlysson Magalhães. “Fui desacatado de maneira ignóbil e infame pelo senhor secretário”, afirmou o radialista Aclécio Prata, que acompanhou a audiência e fez questionamentos não muito bem-vindos pelo gestor.
Segundo Aclécio, que apresenta o Sergipe em Destaque, na 102.7 FM, os ataques que partiram do secretário foram “uma tentativa de impedir novos questionamentos e impedir um debate mais que necessário”. O radialista questionou o edital, considerado obscuro, já que não traz clareza de como, por que e de que forma um terço do orçamento estimado para a saúde de Lagarto em 2024 será gasto.
Na tentativa de obter as respostas, Aclécio confirmou que, nesta quinta-feira, 21, esteve presente na Secretaria Municipal de Saúde para protocolar um ofício com os questionamentos sobre a licitação de R$ 30 milhões, como, por exemplo, se há estudo técnico evidenciando a necessidade de contratar uma PPP para prestar os serviços de saúde para a população e também se existe algum estudo de preços unitários de serviços para se chegar a um valor tão exorbitante como este.
O radialista ainda questiona no ofício se houve audiência pública antes da publicação do edital de licitação, se existe previsão no Plano Plurianual de Saúde e no Plano Anual de Saúde aprovados pelo Conselho Municipal e como serão realizadas as contratações de profissionais para a prestação dos serviços, e se essas serão determinadas pela SMS. Até o presente momento, de acordo com ele, o ofício não foi respondido.
Por SE79