No mais recente episódio que levanta suspeitas sobre a gestão da prefeita Hilda Ribeiro, juntamente do seu esposo, o deputado federal Gustinho Ribeiro, o Ministério Público de Sergipe volta a focar suas atenções em mais uma denúncia.
Desta vez, os fatos envolvem supostos pagamentos controversos da prefeitura de Lagarto, feitos a uma empresa de confecção de fardamento, destinados aos servidores para atender às demandas dos programas do Fundo Municipal de Saúde, Fundo Municipal de Assistência Social e Prefeitura, que curiosamente está situada em uma modesta residência no centro do município: “(…) onde a referida empresa não existe como empresa de porte para fornecer o referido lote que foi licitado, onde a empresa é de amigos ligados a amiga da prima do deputado Gustinho“, de acordo com o denunciante ao MPSE.
Apesar de sua estrutura simples, os registros do portal da transparência revelam que a empresa já teria confeccionado aproximadamente R$ 400 mil em uniformes, levantando questionamentos sobre a sua capacidade de produção.
Na íntegra, segundo o denunciante ao MPSE : ” (…) Com o aval da prefeita Hilda Ribeiro, dos seus secretários do município e do seu esposo, o deputado federal Gustinho Ribeiro, onde a referida empresa não existe como empresa de porte para fornecer o referido lote que foi licitado, onde a empresa é de amigos ligados a amiga da prima do deputado Gustinho, esposo da prefeita, a mesma faz parte de grande esquema de desvio dessa empresa de fardamentos etc, onde a mesma não tem condições de estar como licitante para prefeitura de Lagarto. Há uma grande fraude, falo pois fazia parte da gestão e entreguei o cargo pois não aceitei as condições de trabalho deles, então essa empresa precisa ser fiscalizada perante ao MPSE, onde há um grande esquema de desvio e superfaturamento“.
O primo de Gustinho, Marlysson Magalhães de Souza, que é o secretário municipal de Saúde, o secretário municipal da Assistência Social, Valdiosmar Vieira Santos, e o secretário municipal do Meio Ambiente, Aloísio Santos Andrade, também são mencionados no documento do Ministério Público de Sergipe.
Se for comprovada tais irregularidades, a prefeita Hilda Ribeiro, o deputado Gustinho Ribeiro e os demais envolvidos, responderão por improbidade administrativa.
Confira o documento do MPSE: