Gestão de Hilda de Gustinho entra 2021 com atrasos de salário e desprezo ao coronavírus

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Começar o ano com atraso salarial dos professores é um presságio de que a gestão da prefeita de Lagarto Hilda de Gustinho trará muita dor de cabeça para os trabalhadores. A campanha eleitoral de ostentação financeira contrasta justamente com os problemas orçamentários do município de Lagarto e de todo o Brasil diante da crise causada pela pandemia. Essa falta de sensibilidade já está custando caro justamente na área da educação.

Com um áudio vazado de um grupo de professores ligados ao SINTESE, a população pôde saber, mesmo a Secretaria Municipal de Educação sendo pouco transparente com o tema, que nem todos os professores receberiam na data correta. De acordo com o áudio, apenas os professores do fundamental maior e menor receberam ainda em dezembro, enquanto os da Educação Infantil somente 10 de janeiro.

Além do mais, os professores já tiveram o 13º salário de 2020 atrasado, ou seja, fora do prazo estabelecido em lei. Agora é o salário de dezembro, com a justificativa da Prefeitura de Lagarto não ter saldo para realizar o pagamento ao magistério. Mesmo acontecendo uma queda nas receitas, o auxílio aos municípios proporcionado pela Lei Complementar Federal 173 e a diminuição das despesas com transporte escolar e para manter as escolas abertas conseguem compensar essa diferença e poderiam evitar essa dor de cabeça aos profissionais da educação.

Somado a isso, a população ainda tem que conviver com o desprezo do poder público municipal ao combate à nova onda de contágio de Covid-19 em Lagarto. Só no domingo foram confirmados mais 20 casos e mais uma morte. As mortes diárias voltaram a ser realidade no município lagartense, que já soma 3.419 casos e 102 óbitos. As informações são do boletim divulgado pela prefeitura no último dia 3 de janeiro.

Mesmo com os números preocupantes, até agora a saúde do município não divulgou nenhum plano de contenção da segunda onda de contágio do novo coronavírus ou qualquer informação sobre ações para proteger a população ou evitar aglomerações e os meios que facilitem a transmissão do vírus. O que se viu na verdade foi a própria prefeita Hilda de Gustinho realizando “festa com trio elétrico” no dia seguinte ao das eleições e evento em praça pública para a posse, em total desacordo com o que rege a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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