Escola municipal de Lagarto sofre terceiro assalto em menos de cinco meses e aulas são suspensas

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A Escola Municipal Monsenhor Jason Barbosa Coelho, localizada no povoado Várzea dos Cágados, em Lagarto, foi alvo de um novo assalto na madrugada desta quinta-feira, 5 de setembro. Segundo uma funcionária, que prefere não ser identificada, este é o terceiro ataque à unidade de ensino em menos de cinco meses. Desta vez, o criminoso foi detido pela polícia, mas o incidente resultou na suspensão das aulas.

De acordo com a funcionária que entrou em contato com a redação do O Bolo é Grande, as portas da escola foram arrombadas. “Desta vez, eles não conseguiram levar nada porque o criminoso foi preso, mas as portas estão arrombadas e as aulas estão suspensas. Na primeira vez, roubaram 33 tablets do programa Escolas Conectadas, materiais pedagógicos e um notebook. Na segunda vez, levaram merenda, materiais pedagógicos, panelas, liquidificador e as chaves da escola. Para voltarmos a dar aula, a escola teve que pagar um chaveiro para romper os cadeados e comprar novos, além de correr atrás do conserto do telhado e do forro, porque a Semed não fez nada”, relatou a funcionária.

A vulnerabilidade da Escola Monsenhor Jason já havia sido denunciada anteriormente. Nos dois assaltos anteriores, os crimes ocorreram durante os finais de semana, facilitados pela falta de vigia. “O muro baixo e a falta de grades nas portas facilitam a ação dos criminosos”, apontou a funcionária.

Em julho, após o segundo assalto, a escola ficou vários dias sem aulas enquanto aguardava o conserto dos danos causados no telhado. A demora gerou grande insatisfação entre pais, alunos e funcionários. “Ficamos vários dias sem aula esperando a boa vontade do secretário Magson Almeida em mandar alguém consertar o telhado”, revelou a mesma fonte.

A comunidade escolar agora cobra medidas urgentes da Prefeitura de Lagarto e da Secretaria de Educação para reforçar a segurança da instituição e prevenir novos incidentes. “Precisamos que a prefeitura olhe pela nossa escola e tome providências para que isso não aconteça novamente”, concluiu a funcionária.

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