Segundo informações contidas no Portal da Transparência do Município de Lagarto, a folha de pagamento dos servidores supera o montante de R$ 15.600.000,00 (quinze milhões e seiscentos mil) mensais. Desse valor, boa parte é para pagar os 2.916 cargos comissionados e temporários, sendo menos de dois mil efetivos na gestão da prefeita Hilda Ribeiro, totalizando assim, mais de R$ 6 milhões apenas com os não estatutários.
Está claro que o quadro de servidores da prefeitura, em sua maioria, é composto por pessoas que não foram aprovadas em concurso público e são de livre nomeação e exoneração da atual gestão.
O tema é recorrente e alvo de críticas na mídia sergipana. O radialista Narcizo Machado chegou a dizer que Lagarto “fica em Nárnia”, quando criticou o número de cargos comissionados no município, afirmando ainda que o quantitativo é equiparado ao da Prefeitura de Aracaju.
Na receita desse “BOLO”, denúncias que apontam suposta “farra dos salários” na Secretaria Municipal da Fazenda e Orçamento, com servidores que chegam a ganhar até mais que o secretário municipal, e ação de improbidade administrativa contra Hilda Ribeiro e o ex-secretário municipal de Planejamento, Adriel Alcântara, por ato de nepotismo. Segundo o Ministério Público, o ex-secretário nomeou vários parentes para cargos comissionados, nomeações essas também atestadas pela prefeita.
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