Crise nas UTIs pediátricas não é falta de dinheiro, mas de responsabilidade e empatia, afirma Emília Corrêa

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“O que estamos vendo agora é o estopim por anos de descaso. Uma hora a conta iria chegar”, foi desta forma que a vereadora Emília Corrêa (PL) reagiu ao atual cenário preocupante envolvendo crianças com doenças respiratórias e, que, necessitam de atenção especial. Até o momento, pelo menos, mais de 30 crianças estão aguardando leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Ciente de que este período de fato favorece o aumento na incidência de doenças respiratórias, Emília salientou que se houvesse planejamento, Aracaju não chegaria à níveis tão críticos. “Ouvi especialistas falando que esse período realmente é propício, mas convenhamos, todo ano é a mesma coisa, e se houvesse planejamento para minimizar as superlotações das emergências, não teríamos uma realidade diferente agora? A questão é que aqui nossos gestores têm outras prioridades e, quando a situação já ultrapassa o caos, as providências começam a ser tomadas, é impressionante”, afirmou.

Externando em Plenário um apelo de uma seguidora que lhe pediu ajuda para tentar transferir seu filho de 4 meses, Emília disse que as mães estão precisando recorrer às redes sociais para salvar seus filhos. “Chegamos ao ponto que as redes sociais estão sendo mais eficientes que os nossos gestores. É o desespero de uma mãe vendo seu filho naquela situação e estar completamente vulnerável. Não saber com quem pode contar”, lamentou.

Para a vereadora, nenhuma mãe merece passar por esse sofrimento. “Da mesma forma que eu fui procurada, soube que outros colegas também têm sido. Não é falta de dinheiro. É falta de responsabilidade, de empatia, de humanidade. Lamentável o que estamos assistindo”, declarou.

📝Texto: Camila Sousa – Ascom/EC
📸 Gilton Rosas

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